NOSSA HISTÓRIA

O atual município de Grajaú, antes porto de uma fazenda denominada "chapada" pertencente a Manoel Valetim Fernandes, desde sua fundação tem convivido com os indígenas no processo de crescimento urbano e rural.

A cidade teve início com a primeira viagem fluvial do navegador Alferes-de-milícia Antônio Francisco dos Reis que, com outras pessoas de sua família e moradores da alta ribeira do Grajaú, desceu rio abaixo em 11 de março de 1811, em pequenos barcos fabricados com essa finalidade, para que permanentemente, fosse explorada a navegação e povoada a região. Fundaram, à margem leste desse rio, a povoação denominada "Porto da Cahapada" onde foram construídas residências, depósitos de sal e gêneros alimentícios com vistas a abastecer os moradores ali residentes e de outras ribeiras vizinhas, chegando aproximadamente a quarenta (40) o número de pessoas que se propuseram a habitar o porto.

Os índios timbiras e piocobjés estabelecidos na outra parte do mesmo rio e incomodados com o progresso da nova povoação que os assombrava e impedia de fazer no interior da mata as suas correrias costumeiras, resolveram atacar o povoado queimando trinta e oito (38) pessoas vivas destro de suas próprias casas. Atearam fogo nas embarcações ancoradas no porto e carregaram o sal e os gêneros alimentícios que puderam e lançaram no rio, queimando o restante.

Escaparam da chacina seis (6) indivíduos que se encontraram ausentes. Como sinal de que naquele lugar um dia fora povoado, deixaram os índios somente ossadas esparsas no meio das ruínas. O episódio ocorreu em 1814.

Nesse interim, foi feita outra tentativa de restauração do "Porto da Chapada" sob o comando de Manoel Valentim Fernandes.

Em 1816, os moradores restantes tentaram restabelecer um porto público na mesma ribeira do Grajaú com o nome de "São Paulo do Norte". Um pequeno destacamento de tropas lhes dava assitência. Entretanto, posteriormente, este foi retirado, ficando a povoação sem qualquer espécie de socorro, em perigo e abandono.

Em outubro de 1817, o então governador mandou fundar "Estrião Grande" a colônia "Leopoldina" para maior segurança dos habitantes da região. Portanto foi convidado Francisco José Pinto Magalhães com quarenta (40) soldados de linha. Tal colônia não vingou por falta de proteção do governo e pela deserção da tropa e do próprio Magalhães.

Em 17 de setembro de 1818, José Pinto Magalhães saiu da colônia "Leopoldina" com apenas vinte (20) soldados, em direção a nascente do rio Grajaú, examinado os campos de um lado e de outro, a fim de abrir a estrada que partisse da povoação e fosse se embrenhando nos sertões. No dia 26 do mesmo mês pouco abaixo do riacho Santana, encontrou uma aldeia de índios piocobjés e tentou contato de paz. O acordo entre brancos e índios assegurou a existência de mais seis (6) aldeias que desejaram entrar no caminho da civilização.

Como se pode observar através do que foi exposto, a Cidade surgiu do povoado situado no baixão serpenteia o Rio Grajaú. Foi conquistada e fundada por Antônio Francisco dos Reis na baixa do rio e no cimo da colina.

Gentílico: grajauense

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Chapada, pela lei provincial nº 13, de 08-05-1835, subordinado ao município de Pastos Bons.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Chapada pela lei provincial nº 7 de 29-041835, desmembrado de Pastos Bons. Sede na povoação de Chapada. Constituído do distrito sede. Não temos a data de instalação.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Grajaú, pela lei provincial nº 1225, de 07-04-1881. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pela lei estadual nº 269, de 31-12-1948, são criado os distritos de Amarante do Grajaú e Sítio Novo do Grajaú. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: Grajaú, Amarante do Grajaú e Sítio Novo do Grajaú.

Pela lei estadual nº 996, de 21-10-1953, desmembra do município de Grajaú o distrito de Amarante do Grajaú. Elevado à categoria de município com a denominação de Amarante do Maranhão.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2 distritos: Grajaú e Sítio Novo do Grajaú. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2166, de 15-12-1961, desmembra do município de Grajaú o distrito de Sítio Novo do Grajaú. Elevado à categoria de município com a denominação de Sítio Novo.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

Alteração toponímica municipal

Chapada para Grajaú alterado pela lei provincial nº 1225, de 07-04-1881.

Fonte:IBGE




HINO DA CIDADE

Hino do Município de Grajaú

 

Salve lindo rincão de esperança

Grajaú de tanta tradição

Viverás sempre em nossa lembrança

Rica pérola do Maranhão

 

Salve terra de montes cercada

Entre rios e serras sem fim

Por teus filhos serás sempre amada

Do agreste ao vale do mearim

 

Teu povo hoje delira contente

Ao cantar este hino de glória

Que serás gravado eternamente

Nas páginas da tua história

 

Salve terra de montes cercada

Entre rios e serras sem fim

Por teus filhos serás sempre amada

Do agreste ao vale do mearim


LEI DE CRIAÇÃO

MUNICÍPIO DE GRAJAÚ

Lei Nº 269 de 31 de Dezembro de 1948. Cria o Município de Grajaú

 

a) Limites Municipais:

1 – Com o Município de IMPERATRIZ:

Começa no lugar do marco, onde no divisor Tocantins-Grajaú entronca o alinhamento reto oeste-leste que parte da cabeceira mais alta do rio Flor; segue por esse divisor de águas até frontear com a cabeceira mais alta do rio Pindaré; segue à cabeceira deste rio até e pelo talvegue do mesmo à jusante, até o lugar do marco, à sua margem direita, onde termina o alinhamento leste-oeste que segue o paralelo da foz do rio Flores no rio Mearim.

2 – Com o Município de PINDARÉ MIRIM:

Começa no lugar do marco, à margem direita do rio Pindaré, ponto terminal da reta leste-oeste que segue pelo paralelo da foz do rio Flores no rio Mearim; segue por esse alinhamento com a direção de leste até o lugar do marco, na sua intersecção com o divisor de águas Grajaú-Pindaré.

3 – Com o Município de VITÓRIA DO MEARIM:

Começa no lugar do marco onde o divisor de águas Grajaú-Pindaré é cruzado pelo alinhamento reto que segue o paralelo da foz do rio Flores no rio Mearim; continua por esse alinhamento em direção leste até atingir o lugar do marco, no seu ponto de intersecção com o divisor de águas Mearim-Grajaú.

4 – Com o Município de BARRA DO CORDA:

Começa no lugar do marco, onde o paralelo da foz do rio Flores no rio Mearim cruza o divisor de águas Mearim-Grajaú; segue por este divisor para sudoeste, até o lugar do marco, onde entronca o alinhamento reto que parte da foz do rio Enjeitado, à margem direita do rio Mearim; daí por um alinhamento reto com azimute verdadeiro de 30° suleste, até a foz do rio Enjeitado, à margem direita do rio Mearim; continua pelo talvegue do rio Enjeitado à montante, até sua cabeceira mais alta; daí por um alinhamento reto, segue à cabeceira mais alta do rio Capim ou Corda, localmente conhecido por Buriti Novo; daí, por outro alinhamento reto, com a direção aproximada de sul-sudoeste, à cabeceira mais alta do rio Alpercatas.

5 – Com o Município de MIRADOR:

Começa à cabeceira mais alta do rio Alpercatas; segue por um alinhamento reto à cabeceira mais alta do rio Itapecuru.

6 – Com o Município de SÃO RAIMUNDO DAS MANGABEIRAS:

Começa na cabeceira do riacho Engano, afluente do rio Neves; segue daí por um alinhamento reto à cabeceira mais alta do rio Itapecuru.

7 – Com o Município de RIACHÃO:

Começa defronte à cabeceira mais alta do riacho Engano; segue pelo divisor de águas Mearim-Parnaíba, localmente conhecido por Serra do Crocira, até alcançar o entroncamento dos divisores Tocantins-Mearim-Parnaíba.

8 – Com o Município de CAROLINA:

Começa no lugar do marco, no divisor de águas Tocantins-Mearim, onde fronteira a cabeceira mais alta do rio Farinha; daí segue por um alinhamento reto ao lugar do marco, onde, no divisor de águas Tocantins-Grajaú entronca a linha oeste-leste que vem da cabeceira mais alta do rio Gameleira.

9 – Com o Município de PORTO FRANCO:

Começa no lugar do marco, onde, no divisor de águas Tocantins-Grajaú entronca a linha oeste-leste que vem da cabeceira mais alta do rio Gameleira; segue pelo divisor de águas referido, localmente conhecido por Serra da Cinta, até o lugar do marco, onde entronca o alinhamento leste que vem da cabeceira mais alta do rio Flor.

b) Divisas interdistritais:

1 – Entre os distritos de GRAJAÚ E AMARANTE DO GRAJAÚ:

Começa no lugar do marco, em que a linha Montes Altos-Presídio, do Telégrafo Nacional, cruza o rio Pindaré; segue por essa linha telegráfica até o entroncamento da linha Grajaú; segue por esta linha telegráfica até alcançar a margem esquerda do rio Santana, afluente da margem esquerda do rio Grajaú; segue pelo rio Santana à montante, até a foz do ribeirão Batalha, à sua margem esquerda.

2 – Entre os distritos de GRAJAÚ E SÍTIO NOVO DO GRAJAÚ (ex-povoado de Sítio Novo):

Começa na foz do ribeirão Batalha à margem esquerda do rio Santana; segue pelo talvegue deste rio à montante, até sua cabeceira mais alta e desta, no mesmo alinhamento, até a cumiada da serra da Cinta, divisor de águas Tocantins-Grajaú.

3 – Entre os distritos de AMARANTE DO GRAJAÚ (ex-povoado de Amarante) E SÍTIO NOVO (ex-povoado de Sítio Novo):

Começa na foz do ribeirão Batalha, à margem esquerda do rio Santana; segue pelo curso desse ribeirão à montante, até sua cabeceira, e daí até a cumiada da serra da Cinta, no divisor entre os rios Tocantins e Grajaú.
 

 

Este texto não substitui o original publicado em imprensa oficial.



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